Poxa, o WordPress.com fez uma campanha para incentivo à escrita diária mas só vi no dia 14 de janeiro. Não que eu não escreva diariamente, mas de uns tempos para cá tenho preferido lápis e papel. Por vezes parece que flui melhor, e ultimamente é o que tem acontecido.
Respondendo à sugestão “como você se comunica online?”, algum tempo atrás me decidi por ter a menor pegada online possível, assim como tentar ser o menos rastreado possível. Sendo assim, não tenho contas em redes sociais. Pelo menos não contas para me comunicar com o mundo em geral, pois no Instagram tenho uma conta para receber o que minha esposa me manda. É mais fácil visualizar as postagens por lá quando se está logado.
Sendo assim, tenho três formas de comunicar-me: e-mail, WhatsApp e este blog que estás lendo. E ainda assim de tempos em tempos fico sobrecarregado com essas ferramentas e dou um tempo de alguma delas, como aconteceu com o blog no ano passado.
Sei que a comunicação online hoje é essencial, mas sinto-me muito mais a vontade com a comunicação offline. Mantenho o online para o estritamente necessário, usando o offline para o máximo possível de situações. É quase uma nostalgia de quando eu era criança e tudo funcionava assim, e olha que nem posso ser considerado como velho.
Quando eu estava pela metade dos meus vinte anos segui a tendência de fazer tudo online. Qualquer comunicação era um e-mail e depois uma mensagem de WhatsApp. Poucas semanas atrás deparei-me com uma situação que um prestador de serviços não estava conseguindo resolver pois estava usando somente essas formas de comunicação. Como se dizia antigamente, passei a mão no telefone, e em uma ligação resolvi toda a questão, conversando offline com a pessoa e direcionando o que precisava acontecer. Em questão de horas tudo estava resolvido. Faziam quase dois meses que o assunto estava sem solução.
Lembrei-me muito do meu avô nessa questão. Ele me dizia para não ficar usando “essas coisas que só existem no computador”, mas para pegar o carro e ir até o cliente ou fornecedor. Mostrar a cara e ver a cara, sentir o aperto de mão da outra pessoa, estar no mesmo lugar que o outro. Segundo ele, os relacionamentos só se formam assim. O resto são só troca de informações.