Sabes o que te faz mal. Mas por que segue?
Questionar somente o que está fora, só o que os outros fazem. Mas e o que você mesmo faz? Não é digno de questionamento? Não importa o quão convicto esteja de suas ações, elas podem lhe levar pelo caminho errado. Ou seria talvez só meio certo. Que seja certo, afinal, o que é certo e o que é errado?
A multiplicidade de respostas para o certo e errado permeia cada atitude. É ensinado para as crianças que existe um certo e um errado. Um de cada. Ou um certo e que o restante é errado. Mas será isso certo? E quando adultos seguimos com a mesma ideia, de que o certo é certo. Exceto quando não mais o é. Então não existe um certo. E por que ensinamos assim para nossas crianças?
Quando temos entendimento da duplicidade (ou multiplicidade) de certos e errados começamos a dançar entre as respostas, e trocar de parceiro para o baile a cada momento, conforme cada um dança melhor o compasso da ocasião. Mas seria isso certo? Ou estaríamos novamente errados.
No fim, de que importa. Estar certo ou errado. Estamos sempre certos e sempre errados.