
Até onde desejar mais é realmente desejar mais? Buscamos mais e estamos cada vez menos contentes com o que obtemos. Nossas casas estão cheias, nossas agendas estão cheias, desviamos e tropeçamos em coisas que parecem proliferar-se em nossas casas. É difícil manter tudo organizado, e quando tiramos tudo da vista, não achamos mais nada.
E se mais não fosse mais, mas menos? Ao invés de enchermos nossas vidas com coisas e compromissos, enchermos nossas vidas com tempo para podermos aproveitar o que realmente nos faz bem e estar com aqueles que mais amamos. Li que uma análise da agenda de alguém pode dizer o que essa pessoa realmente está valorizando, o que muitas vezes não inclui o que ela diz que valoriza. Quem marca na agenda tempo que irá passar com a família? Usamos o tempo que sobra, se e quando sobra. Mas não valorizamos a família mais do que qualquer outra coisa?
Podemos falar muito, mas são nossas ações que realmente importam. Dizemos que amamos, mas não conseguimos ter tempo para estar juntos e realmente amarmos. Dizemos que queremos, mas quando a oportunidade surge buscamos outra coisas e novidades. E no final do dia achamos que fizemos muito. Quanto realmente fizemos para alimentar aquilo que nos sustenta?