
Quanto mais ricos não seríamos se contentássemos-nos com o que já temos. O constante desejo por mais nos corrói e nos move a fazer muito do que nos arrependemos durante a vida. Passamos mais tempo fora de casa para ter mais tempo dentro de casa. Dedicamos atenção, nosso bem mais valioso, àquilo que nada nos acrescenta. Fazemos o que os outros esperam que façamos esperando seus favores que poderão um dia serem utilizados para vivermos melhor. Quando em verdade, se reorganizarmos nossos dias poderíamos preenche-los com muito mais prazer e deleite pelas coisas às quais nos trazem verdadeiro prazer e deleite.
O trabalho deve nos possibilitar cada vez mais sermos nós mesmos, e não menos. As atividades com que preenchemos nossos dias devem engrandecer nosso ser e serem dedicadas a isso acima de qualquer outro objetivo. Seja através do bem que trás para nós como através do bem que fará àqueles que estão à nossa volta. Deverá invariavelmente ter como resultado o bem. E tudo o que fazemos em nossos dias pode ser considerado trabalho.
Muito mais fácil falar/escrever do que fazer. Demanda dedicação e entrega, muitas vezes abnegação daquilo que é aparentemente mais fácil. Mas sempre trará a maior recompensa. Um professor uma vez disse que existe a forma errada e a forma fácil de se fazer algo. Por mais difícil que algo pareça, se estiver alinhado com nossos princípios, sempre resultará em prazer e abundância. A forma errada invariavelmente levará à necessidade de refazer ou ao pesar por ter alguma vez iniciado algo.